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Selfeminista

O texto de Erin Gloria Ryan acabou causando uma  enxurrada de posts defendendo ou simpesmente expondo uma visão diferente sobra as selfies. Entre as questões levantadas, entre as mais profundas e recorrentes estavam visibilidade, empoderamento feminino, auto-estima, representação pela mídia e padrões de beleza.

 

Em seu blog, Shakesville, Melissa McEwan explora a des-humanização e a invisibilidade de, em particular, mulheres acima do peso. Formada em Sociologia e Antropologia, com ênfase na marginalização política de grupos baseados em seu gênero, ela expõe sua própria experiência: só passou a se sentir confortável para aparecer em fotos após conhecer seus próprios rosto e corpo através das selfies. A partir disso, ela destaca a importância da selfie como ferramenta política para o aumento da representatividade de minorias - se não na grande mídia, pelo menos em redes sociais. 

 

Amanda Levitt, estudante de Sociologia, estuda a política do corpo, saúde, sexualidade e políticas de identidade há mais de 8 anos em seu site, 

Fat Body Politics. Ela compartilha da visão de Melissa, afirmando que "selfies podem ser incrivelmente empoderadoras no sentido em que elas influem diretamente na maneira que minorias e seus corpos são vistos pelo mundo, quebrando, no processo, estereótipos dessas minorias".

 

A jornalista Jen Zoratti chega a mesma conclusão em seu blog, SCREAMING IN ALL CAPS: "O ponto é que selfies não são apenas a província de Millenialls vaidosos. Para mulheres marginalizadas, selfies podem ser incrivelmente empoderadoras. Selfies dão a elas algo que a mídia e a sociedade não dão: visibilidade".

 

Além das postagens, a americana Kate Averett lançou no Twitter a hashtag #feministselfie, que chegou aos Trending Topics (ou seja, os assuntos mais comentados) nos Estados Unidos. 

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